segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Conclusão

Com esse Blog para o Trabalho Interdisciplinar do Colégio Militar de Porto Alegre, 2010, o Grupo postou fatos e acontecimentos sobre a vida de Brigadeiro Sampaio, considerado um dos maiores militares brasileiros, o patrono da infantaria.
Na época do Brasil independente, Período Regencial e Segundo Reinado, quando o Brasil passara por diversas guerras e revoltas, Brigadeiro Sampaio destaca-se como melhor militar em combate. No Blog abordamos algumas revoltas, infantaria, biografia, Brasil entre outros.
Se procuras entender mais um pouco sobre a história de Brigadeiro Sampaio não deixe de acompanhar o nosso Blog.

Al: Rodrigues Número: 51931 T: 104

Revolção Praieira


Revolução Praieira, ocorrida entre os anos de 1845 e 1850, em Pernambuco, foi uma revolta de caráter liberal e separatista. A participação de Brigadeiro Sampaio nessa guerra foi muito importante; na época foi transferido de Jaguarão, onde ocorreu a revolução farropilha, para Pernambuco. Na época, como Capitão, foi fundamental para a pacificação da revolta, sendo citado como destaque comandando tropas.
Revolta que contou contou com a participação das camadas menos favorecidas de Pernambuco, oprimidas pela grande concentração fundiária nas mãos de poucos proprietários. Ocorrida por causa da dominação portuguesa sobre o comercio. Dentre as exigências eram:
o voto livre e universal do povo brasileiro;
a plena e absoluta liberdade de comunicar os pensamentos por meio da imprensa (liberdade de imprensa);

* o trabalho, como garantia da vida para o cidadão brasileiro;

* o comércio a retalho só para os cidadãos brasileiros;

* a inteira e efetiva independência dos poderes constituídos;

* a extinção do Poder Moderador e do direito de agraciar;

* o elemento federal na nova organizaçãoa completa reforma do Poder Judiciário, de forma a assegurar as garantias dos direitos individuais dos cidadãos;

* a extinção da lei do juro convencional;

* a extinção do sistema de recrutamento militar então vigente.

Mesmo sendo uma revolta de carater liberal, os revolucionários nao visavam o final da escravidão. Como consequências tivemos o inicio do 2° reinado que foi de tranquilidade política.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolta_Praieira

Al: Rodrigues Número: 51931 Turma:104

Patronos de outras armas

A infantaria não é a única arma que possui um patrono.O objetivo dessa postagem é falar um pouco sobre os patronos das outras armas.

CAVALARIA:Nascido no dia 10 de maio de 1808, Manuel Luís Osório primeiro e único barão, visconde e marquês do Erval.Foi um militar,político e monarquista brasileiro, herói da guerra da Tríplice Aliança e por causa de suas ações em batalha foi nomeado patrono da arma de cavalaria.

ARTILHARIA:Nascido dia 10 de Junho de 1801,foi um militar brasileiro nascido na França.Dotado de grande porte físico com 2,01 metros de altura e pesando 120 quilogramas.É o patrono da artilharia e é no dia de seu aniversário que é comemorado o dia da artilharia.

ENGENHARIA:Nascido no dia 30 de dezembro de 1820,João Carlos Villagran Cabrita foi um engenheiro militar.Participou da criação da primeira unidade de engenharia do exército brasileiro.Foi heroi em Itapiru,onde após a batalha redigia um relatorio sobre o conflito quando foi atingido por um estilhaço de artilharia que lhe tirou a vida.Foi nomeado patrono da engenharia por causa de sua bravura na batalha.

COMUNICAÇÕES:Cândido Mariano da Silva Rondon, Mais conhecido como Marehal Rondon é o patrono da arma de comunicações.Ainda jovem decidiu servir ao exército e dedicar-se a construção de linhas telegráficas pela vastidão do interior brasileiro.Durante sua vida percorreu mais de 100 mil km abrindo caminhos.Elaborou as primeiras cartas geográficas de cerca de 500 mil km².Fundou também o Serviço de proteção ao índio.Entraria então para a história como pacificador e patrono de sua arma.

INTENDÊNCIA: Carlos Machado Bittencourt foi um militar brasileiro e comandante das armas no Rio Grande do Sul.Ao participar de uma solenidade aos veteranos da guerra dos canudos deu sua vida para proteger o presidente do Brasil Prudente de Morais.Por causa deste ato de sacrifício foi consagrado patrono do serviço de Intendência do exército brasileiro.

MATERIAL BÉLICO:Carlos Antônio Napion foi um químico piamontês que lutou contra os franceses e foi convidado para Portugal onde se alistou para o exército.Foi inspetor geral da artilharia e membro do Conselho Supremo Militar.Seu nome está envolvido com a Academia Militar das Agulhas Negras(AMAN) da qual foi o primeiro comandante.Napion foi nomeado o patrono do quadro de material bélico do exército brasileiro.

Fonte:
http://educacao.uol.com.br/biografias/
http://pt.wikipedia.org/wiki/

Al Guilherme -97276 Turma 104
Al Pozzebon - 00409 Turma 104

sábado, 28 de agosto de 2010

Sampaio e outros militares

O Coronel José Diaz, aproveitando-se de uma brecha aberta na frente argentina, arroja seus esquadrões sobre a Divisão Encouraçada e, num terreno fofo, de pântanos e de paus, soldados de Sampaio resistem e morrem, mas não cedem um palmo. E foi essa bravura serena que decidiu a vitória. Incontinenti o Coronel Deodoro da Fonseca investe violentamente pela brecha, onde Diaz se mantinha à frente de 9 batalhões, fazendo-o recuar pelo menos 500 metros e nos primeiros minutos de fogo, oscila no estribo de seu cavalo branco o intrépido comandante da 3.a Divisão, um fio de sangue a escoar-lhe pela boca. Vem, o segundo ferimento, tão grave como o primeiro.
Sem conhecimento do fato, Osório, confiante na resistência de Sampaio e de Mallet, envia-lhes seu ajudantes-de-ordens Capitão Francisco Corrêa de Melo, com a ordem de resistência a todo o custo. Sampaio recebe-o coberto de poeira e de sangue comunicando: "Capitão, diga ao Marechal Osório que estou cumprindo meu dever, mas como já perdi muito sangue, seria conveniente que me mandasse substituir." E quando o Capitão Corrêa de Melo fazia continência para se retirar, recebe o brigadeiro o terceiro ferimento, mas ainda tem tempo, antes de perder os sentidos, de pronunciar estas palavras: "Diga ao marechal que este é o terceiro!" Antes de findar o dia a batalha estava ganha. Sampaio salvara o Exército Aliado e o ditador Solano Lopez perdera quase toda a sua tropa empenhada naquela frente.
Falece o Patrono da “Rainha das Armas” a bordo do transporte de guerra "Eponina", a 6 de julho de 1866, por ferimento recebido em combate, no território argentino, sendo seu corpo transladado para o Brasil a 20 de dezembro de 1869 .
O governo do Sr. D. Pedro II agraciou o Brigadeiro Sampaio, além da Medalha de Caseros, fita azul, com o grau de Comendador da Ordem da Rosa, de Oficial do Cruzeiro e de Cavaleiro de São Bento de Avis. A 19 de janeiro de 1940 foi dado o nome de "Regimento Sampaio" ao 1° Regimento de Infantaria, originário do Terço Velho de Mem de Sá, "cuja fama se perde distante, no silêncio dos tempos passados". Na 2ª Guerra Mundial, foi ainda lembrado o nome do Brigadeiro Sampaio, ao ser instituída a "Medalha Sangue do Brasil", para os feridos em ação contra o inimigo, na qual os três ferimentos do corajoso chefe da infantaria imperial estão representados por três estrelas esmaltadas de vermelho.

http://www.militar.com.br/modules.php?name=Historia&file=display&jid=102

Al. Marco - 07561 Turma 101

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Sua carreira militar e homenagens


Em 1830, aos vinte anos de idade, alistou-se como voluntário no 22º Batalhão de Caçadores, tendo galgado os diversos postos por mérito:

Alferes (1836),
Primeiro-tenente (1839),
Capitão (1843),
Major (1852),
Tenente-coronel (1855),
Coronel (1861),
General (1864)
Brigadeiro (1865).

Destacou-se na maioria das campanhas militares do Período Regencial e do Segundo Reinado:

• Encontro de Icó, na então Província do Ceará, em 1832;
• Cabanagem, na então Província do Pará, em 1835;
• Balaiada, na então Província do Maranhão, de 1839 a 1841;
• Guerra dos Farrapos, na então Província do Rio Grande do Sul, entre 1844 e 1845;
• Revolta Praieira, na então Província de Pernambuco, de 1848 a 1850;
• Guerra contra Oribe e Rosas, no Uruguai, em 1851, tendo se destacado, nesse conflito, na Batalha de Monte Caseros, na Argentina, em 1852;
• Guerra contra Aguirre, tendo se destacado na Tomada do Paissandu, no Uruguai, em 1864;
• Guerra da Tríplice Aliança, no Paraguai, em 1866.

Homenagens

• Foi condecorado por seis vezes, no período de 1852 a 1865, pelo Imperador D. Pedro II;
• Em 1940, o 1º Regimento de Infantaria do Exército Brasileiro, herdeiro das tradições do Terço Velho de Mem de Sá, recebeu o nome de Regimento Sampaio, em sua homenagem.
• Durante a Segunda Guerra Mundial, ao ser instituída a Medalha Sangue do Brasil, destinada a condecorar os feridos em ação, as três estrelas esmaltadas em vermelho simbolizam os ferimentos do Brigadeiro Sampaio.
• Foi consagrado Patrono da Arma de Infantaria do Exército Brasileiro em 1962.

Postado pela aluna Carolinne Moraes, número 61211

A Batalha de Tuiuti


A 1ª Batalha de Tuiuti travou-se a 24 de Maio de 1866 nos pântanos circundantes do lago Tuiuti, em território do Paraguai.

É considerada pelos historiadores militares como uma das mais importantes batalhas da Guerra da Tríplice Aliança (1864-1865), a maior e mais sangrenta travada na história da América do Sul, tendo confrontado efetivos do Exército paraguaio e forças da Tríplice Aliança.

Sampaio ingressou no Exército ainda jovem e, por sua grandiosa atuação nas lutas contra cabanos, balaios e praieiros, conseguiu o posto de Brigadeiro.
Na Batalha de Tuiuti, o Brigadeiro Sampaio, com sua extraordinária Divisão Encouraçada, deteve o inimigo e, no meio das guerras, dirigiu cuidadosamente suas manobras.

Com sua espada, Sampaio participou da Campanha da Tríplice Aliança, à frente da Divisão Encouraçada (composta pelas lendárias Companhias Arranca-Toco, Vanguardeira e Treme-Terra) onde, na Batalha de Tuiuti (24 de Maio de 1866, ironicamente data de seu aniversário) a maior batalha campal da América do Sul, recebeu três ferimentos mortais (o primeiro, por estilhaços de granada, gangrenou lhe a coxa direita; os outros dois atingiram-lhe as costas) e eternizou-se na História do Exército, como o mais distinto dos infantes.

BATALHA

Aqui temos um pequeno trecho do que aconteceu na batalha do Tuiuti.

“O General, à frente de seus soldados, a pé, de espada no ar, gritava: Avança! Avança! Outro tiro rompeu-lhe a folha da espada, mas ele continuava gritando: Avança! Mata! Mata! Sampaio recebe a espada do alferes que estava ao seu lado. “Senhor, é uma espada brasileira”, dissera- lhe o jovem oficial. Mal recebera a espada, uma bala fere-lhe o peito e, logo em seguida, uma outra. Já ferido, Sampaio recebe ordem de Osório para continuar resistindo de qualquer maneira. Sampaio pede-lhe um substituto por estar muito ferido. E naquele momento, em que fazia o apelo ao oficial enviado por Osório, uma terceira bala acerta o grande General. Coloca a sua mão sobre o ferimento, e dirigindo-se ao Oficial pediu: “Diga ao General que este é o terceiro”. Quarenta e três dias depois, morria Antonio de Sampaio, ao ser transportado para Buenos Aires em estado desesperador. Faleceu Sampaio a bordo do “Eponina”, no dia 5 de julho de 1866.”

O autor do trecho é o General de Divisão, Médico e Presidente do Instituto de Geografia e História Militar do Brasil.

Fonte

http://pt.wikipedia.org/wiki/Batalha_de_Tuiuti

Postado pela aluna Carolinne Moraes, número 61211

terça-feira, 24 de agosto de 2010



Nós somos estes infantes
Cujos peitos amantes
Nunca temem lutar;
Vivemos,
Morremos,
Para o Brasil nos consagrar!

Nós, peitos nunca vencidos,
De valor, desmedidos,
No fragor da disputa,
Mostremos,
Que em nossa Pátria temos,
Valor imenso,
No intenso,
Da luta.

És a nobre Infantaria,
Das armas a rainha,
Por ti daria
A vida minha,
E a glória prometida,
Nos campos de batalha,
Está contigo,
Ante o inimigo,
Pelo fogo da metralha!
És a eterna majestade,
Nas linhas combatentes,
És a entidade,
Dos mais valentes.
Quando o toque da vitória
Marcar nossa alegria,
Eu cantarei,
Eu gritarei:
És a nobre Infantaria!

Brasil, te darei com amor,
Toda a seiva e vigor,
Que em meu peito se encerra,
Fuzil!
Servil!
Meu nobre amigo para guerra!

Ó! meu amado pendão,
Sagrado pavilhão,
Que a glória conduz,
Com luz,
Sublime
Amor se exprime,
Se do alto me falas,
Todo roto por balas!

És a nobre Infantaria,
Das armas a rainha,
Por ti daria
A vida minha,
E a glória prometida,
Nos campos de batalha,
Está contigo,
Ante o inimigo,
Pelo fogo da metralha!
És a eterna majestade,
Nas linhas combatentes,
És a entidade,
Dos mais valentes.
Quando o toque da vitória
Marcar nossa alegria,
Eu cantarei,
Eu gritarei:
És a nobre Infantaria!

Al: Rodrigues Número: 51931 Turma: 104